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Gol Delas

Falta de VAR no Brasileirão Feminino prejudica Ferroviária e expõe despreparo antes da Copa do Mundo 2027

Lance decisivo interferiu no resultado do jogo entre as Guerreiras Grenás e o Corinthians

Gol Delas|Camila JuliottiOpens in new window

Jogo entre Ferroviária e Corinthians terminou empatado em 1 a 1 Jonatan Dutra/Ferroviária

Desde quando existe o futebol, a arbitragem é um assunto polêmico. Vira e mexe os árbitros viram o centro das atenções por conta de algum lance questionável. Quando falamos de futebol feminino, a questão vai além. 

Goste ou não, o VAR foi implementado para tentar ajudar a equipe de arbitragem em campo, em lances que precisam da tecnologia, e para corrigir possíveis tomadas de decisão erradas.  

Isto posto, é inaceitável que o Brasileirão Feminino, a principal competição do calendário nacional da modalidade, não tenha o recurso disponível na primeira fase - apenas a partir das quartas de final.

A exemplo do que aconteceu no jogo entre Ferroviária e Corinthians pela 10ª rodada do campeonato, na noite deste domingo (11). As Guerreiras Grenás tiveram um gol mal anulado por impedimento e perderam a chance de se consolidar na vice-liderança somando mais três pontos. 


O time da treinadora Jessica de Lima levou o empate (com gosto de derrota) de pênalti no lance seguinte ao que seria o segundo gol da Ferroviária.

A nível de comparação, hoje, se não fosse o VAR, teríamos outro líder no Brasileirão masculino. O gol da vitória do Palmeiras contra o São Paulo só foi validado pelo árbitro de vídeo, após o bandeirinha sinalizar erroneamente que Vitor Roque, que balançou as redes no Choque-Rei, estava avançado. Já pensou o barulho nas redes e na mídia?


A ausência do VAR pode colocar em cheque a temporada de um clube. 

Não por acaso, ao final da partida, a volante grená Nicoly fez um forte desabafo sobre a arbitragem: “Indignação. A gente consegue fazer o segundo gol, que mudaria o contexto do jogo e ele é mal anulado. Elas (arbitras) têm que fazer um bom trabalho. É desgastante falar de arbitragem. Mentalmente é desgastante”.


Caso alguém ainda não saiba, em 2027 o Brasil vai receber simplesmente a Copa do Mundo feminina. E é essa a estrutura disponível para as atletas na principal competição nacional? Passou da hora da CBF investir (de verdade!) na modalidade e garantir que tenha VAR em todos os jogos.

Vale reforçar aqui que dinheiro não parece ser o problema, já que o valor em caixa disponível na poupança da instituição no fim de 2024 era de R$92 milhões - as informações são do jornalista Rodrigo Capelo.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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